A confusão de fim de ano começou
O frio na barriga permanece
O medo de dar errado toma conta
Os sonhos são os mais belos
E os pensamentos também
O fim está próximo
E o começo também
Renovando-me vou buscando a felicidade
Mas o medo prevalece
Deixe que o futuro diga por mim
Deixa que a sorte me leva
Deixa 2011 chegar
E o futuro aconchegar
E o amor me encontrar
Novamente.
* escrito em 20/12/2010
20 de dezembro de 2010
13 de dezembro de 2010
Você é minha necessidade especial
E quando eu te vejo, tudo se acalma
Eu me lembro de você
Em cada quadro, em cada segundo
Seus olhos, seu sorriso
E aquele frio na barriga
E as borboletas brigando dentro de mim
Batendo suas asas
Sentem-se presas, isoladas
Mas eu me lembro de você
E de seus olhos, seu sorriso
Quando há você ao meu lado
Não quero que o hoje acabe
Minhas esperanças me chamam
Para o que é impossível
E o amanhã não se sabe
Mas hoje eu quero você
E seus olhos, seu sorriso
E quando eu te vejo, tudo se acalma
Eu me lembro de você
Em cada quadro, em cada segundo
Seus olhos, seu sorriso
E aquele frio na barriga
E as borboletas brigando dentro de mim
Batendo suas asas
Sentem-se presas, isoladas
Mas eu me lembro de você
E de seus olhos, seu sorriso
Quando há você ao meu lado
Não quero que o hoje acabe
Minhas esperanças me chamam
Para o que é impossível
E o amanhã não se sabe
Mas hoje eu quero você
E seus olhos, seu sorriso
15 de novembro de 2010
Espinha
A marca da juventude
A insegurança da adolescência
O pus comprimido
Em um pequeno espaço
E explode para o mundo
Liberta-se da clausura
Da mesma forma
Que os jovens buscam
Independência
Espinha breve
Espinha passageira
*poema escrito em 09/11/2010
A insegurança da adolescência
O pus comprimido
Em um pequeno espaço
E explode para o mundo
Liberta-se da clausura
Da mesma forma
Que os jovens buscam
Independência
Espinha breve
Espinha passageira
*poema escrito em 09/11/2010
21 de outubro de 2010
BALIZA
Vejo dois carros
Um em minha frente
Outro atrás
O de trás é o regresso
O da frente é a mesmice
Fiz a baliza
Parei entre os dois
E refleti
Se eu for para trás
Realizo-me
Se for para frente
Fico na mesma
Escolhas.
Que não quero fazer.
*poema escrito em 19/10/2010
Um em minha frente
Outro atrás
O de trás é o regresso
O da frente é a mesmice
Fiz a baliza
Parei entre os dois
E refleti
Se eu for para trás
Realizo-me
Se for para frente
Fico na mesma
Escolhas.
Que não quero fazer.
*poema escrito em 19/10/2010
Nunca mais eu quero sentir você. O tempo todo, você sempre foi o maior vilão em minha vida. Você, sempre com seu sarcasmo e com sua mania de rir por último de mim...
Ah, eu não quero mais você ao meu lado. Tudo o que você me fez sentir todo esse tempo só me fez mal. Você não gosta de ninguém e só pensa em você.
Hoje eu não preciso mais de você. Então, afaste-se de mim, saia daqui, vá embora.
Eu não disse seu nome, nem seu sobrenome. Nem preciso dizer, todos sabem de quem eu falo. Cada um o chama de uma forma e o trata de uma maneira.
Para mim, você não existe e nem nome tem. Alguns o chamam de amor, outros de paixão... Mas eu o chamo de VILÃO.
*texto escrito em 19/10/2010
7 de outubro de 2010
O tudo e o nada.
O nada e o tudo.
O céu azul e a solidão
Refletem no pinheiro que agora é apenas um,
Apenas mais um.
E luta para sobreviver
Sem mais, sem ninguém,
Sem alguém.
Sozinho, saturado, soterrado.
E assim o pinheiro vive mais um dia.
De luta.
De dor.
De vida.
Essa é a vida de mais um pinheiro solitário.
5 de julho de 2010
Penso no futuro que me aguarda ansiosamente
E quero que ele chegue logo
A cada passo nesse adorável mundo novo
Obtenho uma conquista grandiosa
Mas os poucos obstáculos que encontro
Que deveriam ser insignificantes
Atrapalham-me
São demônios que teimam em me assombrar
Que me fazem sentir saudade
Sou sonhadora, imagino e idealizo
Mas o mal me amedronta
E ao invés de felicidade
Eu sinto angústia
E me assusto
E me apavoro
E me afasto
Eu queria que as coisas fossem de outra forma
Eu queria outros personagens
Mas esse demônio sempre está presente
Para me afundar
Para me lembrar que estou distante de quem me ama
Ele é mal e perverso
Não se importa com a minha felicidade momentânea
Ele é egoísta
Ele quer o meu mal
Quero andar aqueles 500 e poucos quilômetros
Quero te encontrar novamente
Por favor, me afaste deste demônio
Que quer controlar minha mente.
*escrito em 02/07/2010
A felicidade é apenas um estado de espírito
Ela é passageira
Existem sempre pessoas para te reprovarem
Mesmo quando conseguimos grandes feitos
Vou-me embora para Cruzeiro
Lá tenho a vida que quero
Com os amigos que escolhi
As lágrimas rolam nesse momento
Lágrimas quentes
É ódio
Ódio forte, ódio quente, ódio vermelho
Ódio do demônio
Ódio de morar com um demônio
Ódio de conhecer toda a verdade sobre ele
E não ter coragem de falar
Sou covarde
Sou inocente
Sou sincera
Sou criança
Sou humana.
*escrito em 02/07/2010
28 de maio de 2010
Sobre moradores de rua
A noite escura e fria chegou
E eles não se assustam com isso
Pegam os seus cobertores e agasalham-se
Espalham-se
Maltratados pelas sombras da sociedade
Mal vistos pela hipocrisia do cotidiano
São inofensivos
São humanos
São pensantes
Escondem seu passado nas sarjetas
Nas ruas imundas
Dormem pensando no pão de amanhã
Acordam pensando se sobreviverão
Mais um dia
Mais uma semana
Mais um mês
Mais pra quê?
A felicidade em cada centavo
Mendigando, implorando
Vivendo e aprendendo a viver
Na rua.
*escrito em 28/05/2010
E eles não se assustam com isso
Pegam os seus cobertores e agasalham-se
Espalham-se
Maltratados pelas sombras da sociedade
Mal vistos pela hipocrisia do cotidiano
São inofensivos
São humanos
São pensantes
Escondem seu passado nas sarjetas
Nas ruas imundas
Dormem pensando no pão de amanhã
Acordam pensando se sobreviverão
Mais um dia
Mais uma semana
Mais um mês
Mais pra quê?
A felicidade em cada centavo
Mendigando, implorando
Vivendo e aprendendo a viver
Na rua.
*escrito em 28/05/2010
27 de maio de 2010
Metamorfose transformada em padrão
O diferente virou rotina
O estranho virou moda
É fácil ser aceito
Difícil é ser normal
No mundo imperfeito
Tudo torna-se igual
Rimas mal feitas
Poesia de porta de bar
A normalidade exótica
Toma conta da rotina
É a metamorfose que se tranforma em padrão
É a televisão que muda sua opinião
Esse é o diálogo que toma conta da nação
*escrito em 27/05/2010
O diferente virou rotina
O estranho virou moda
É fácil ser aceito
Difícil é ser normal
No mundo imperfeito
Tudo torna-se igual
Rimas mal feitas
Poesia de porta de bar
A normalidade exótica
Toma conta da rotina
É a metamorfose que se tranforma em padrão
É a televisão que muda sua opinião
Esse é o diálogo que toma conta da nação
*escrito em 27/05/2010
23 de abril de 2010
É beleza
É doçura
Tem cara de desejo e pecado
Brincando com os lábios e com as palavras
Fascina quem passa
E se vai, se esvai
À margem de toda opinião
Um homem, um menino, um encanto
Olhos que me fazem mergulhar na imensidão de meus pensamentos mais terrenos
Ou mais sublimes
Totalmente paradoxal
Dispensa rimas e grandes estrofes
Pois a caneta também já se apaixonou
Sem ao menos conhecê-lo
E não quer mais escrever.
*escrito em 23/04/2010
Vinte para as oito
Marca o relógio
Os números regem o ser humano
Ouço apenas silêncio na sala
E eu escrevo
Viajo em minha própria mente
Mas o relógio insiste em fazer o tempo correr
Eu tento pará-lo, mas ele não quer
Imploro ao tempo que passe mais devagar
Apenas para meu eu-lírico contemplar
A beleza da inspiração transformada em poesia.
*escrito em 22/04/2010
Palavras desperdiçadas
Palavras jogadas
Palavras sem sentido
Pra que tudo isso?
Desabafo desvairado
Gastando o verbo e o substantivo
Para o nada
O pensamento humano é utópico
Não existe e nem vai existir.
Então pra que gastar tantas palavras?
Porque gosto de sonhar
E sonho muito
Pois desconheço o futuro.
*escrito em 22/04/2010
Somente contemplo
Pequenas coisas
Gestos, olhares
Aqui é tudo tão vivo
A imaginação viaja
Peco em pensamento
Não vou conseguir chegar até o fim
Novidade já passada
Senti na pele e quero sentir de novo
E dessa vez não vou conseguir prever
Como fiz das outras vezes
Não tenho o controle e gosto disso
Pela primeira vez estou de mãos atadas
E vivo sem saber
Só sei que desejo
Só sei que quero
Só sei que não sei.
*escrito em 22/04/2010
22 de abril de 2010
Una noche que se pasa
Conocemos personas eternas
Por apenas un momento
No piensas en la mañana del proximo día
Y todo el mundo queda en alquel espacio
Algo pequeño, pero unico
Y percebes que en poco tiempo las cosas cambian
Mejor o peor?
Diversidad necesaria
Amistad?
Quizás...
Personas necesitam de cariño apenas.
El verdadero quizás no exista
Pero la amitad existe siempre.
*escrito em 21/04/2010
Não existe um meio termo entre as crianças
Nada diplomáticas
Resolvem tudo da forma mais simples possível:
No tapa e no choro.
Ah, pudéssemos nós sermos como os pequenos
Que não se importam com o amanhã
Que brincam vivendo e vivem brincando
Amarelinha, geladinho, piscina de bolinha
O futuro da sociedade hoje ri inocentemente
Com olhos que nem ao menos entendem o presente.
Conversas desbocadas, sinceridade à flor da pele.
O que você vai ser quando crescer?
Grande. E chato.
*escrito em 20/04/2010
Eu acho que
Tenho certeza
Daquilo que quase sou
Eu pensei muito
Virei o mundo
Cruzei barreiras
Que eu mesma havia determinado
Aqui ninguém sabe
Ninguém viu
Mas existiu
Deixa pra lá o passado
Apague as luzes
Feche os olhos
E finja que nada aconteceu
Silêncio sem ponto final, por favor.
*escrito em 19/03/2010
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