26 de abril de 2011

Sua ausência

Enquanto meus olhos ainda se fecham
Enquanto eu ainda apago minhas memórias 
Enquanto lamento sua ausência
Você se vai
Marcando como todos os outros fizeram
E provando que é apenas mais um 
Ser humano na multidão 
Que sabe ferir
E assim fico mais uma vez na espera
Interminável 
Como se algum dia fosse voltar 
Entrarei em mim mesma 
E lá permanecerei 
Não quero voltar para a superfície
Que é cruel
Que não se importa
E lamento 
Sua ausência. 

8 de abril de 2011

Eu não tenho pressa para viver a vida. Sou apenas mais uma espectadora esperando por novas emoções. Se eu nunca tentar, nunca saberei. Não tenho medo de viver, já me acostumei a sofrer. E aguardo por isso. 


Pessimismo para alguns. Mas eu chamo isso de realismo. Sem ele, nada sou. Sem você eu posso viver, e vivo muito bem. Mas te aguardo, em outros beijos, em outros olhares... Porém, sempre te buscando em novos amores. 


Talvez você não exista, não da maneira como eu idealizei e sonhei naquela noite. Na verdade, a carne e o osso são fascinantes e enlouquecedores, mas perdem a graça depois de algum tempo. Eu não sei o que digo, muito menos o que quero neste momento, mas tenho certeza de que, o que quer que eu planeje, estou fazendo da maneira errada. 


Analisando por outro parâmetro, insistir no erro talvez me traga o certo, pois o meu objetivo é encontrar a felicidade. Essa é a verdade, eu não quero você, apenas busco a felicidade. 


Egoísmo? Para mim não é defeito, meu bem. Sim, admito todos os meus defeitos, mas o egoísmo está classificado em minhas qualidades. 
De uma maneira ou de outra, sei que terminarei feliz. Com ou sem você, idealizando ou não, eu estou feliz. 


Acredito que, independente da forma que os fatos discorram, eu só quero ter você por perto, sob meus olhos. 


A história não acabou, ela nunca acaba. Talvez o sentimento acabe, mas a história sempre existirá. Felizmente ou infelizmente, não há como apagar os fatos. 


Esse é o maior desafio em viver a vida. E talvez, o que a deixa ainda mais encantadora. 

O velho novo

Hoje à noite vou buscar
Novos destinos para mim
Procurando novidades
Reciclando pesadelos
Chorando pelas mesmas mágoas
Com situações diferentes
Subjetivamente irrelevante
Novos amores, mesmas situações.