A noite escura e fria chegou
E eles não se assustam com isso
Pegam os seus cobertores e agasalham-se
Espalham-se
Maltratados pelas sombras da sociedade
Mal vistos pela hipocrisia do cotidiano
São inofensivos
São humanos
São pensantes
Escondem seu passado nas sarjetas
Nas ruas imundas
Dormem pensando no pão de amanhã
Acordam pensando se sobreviverão
Mais um dia
Mais uma semana
Mais um mês
Mais pra quê?
A felicidade em cada centavo
Mendigando, implorando
Vivendo e aprendendo a viver
Na rua.
*escrito em 28/05/2010
28 de maio de 2010
27 de maio de 2010
Metamorfose transformada em padrão
O diferente virou rotina
O estranho virou moda
É fácil ser aceito
Difícil é ser normal
No mundo imperfeito
Tudo torna-se igual
Rimas mal feitas
Poesia de porta de bar
A normalidade exótica
Toma conta da rotina
É a metamorfose que se tranforma em padrão
É a televisão que muda sua opinião
Esse é o diálogo que toma conta da nação
*escrito em 27/05/2010
O diferente virou rotina
O estranho virou moda
É fácil ser aceito
Difícil é ser normal
No mundo imperfeito
Tudo torna-se igual
Rimas mal feitas
Poesia de porta de bar
A normalidade exótica
Toma conta da rotina
É a metamorfose que se tranforma em padrão
É a televisão que muda sua opinião
Esse é o diálogo que toma conta da nação
*escrito em 27/05/2010
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