Vejo dois carros
Um em minha frente
Outro atrás
O de trás é o regresso
O da frente é a mesmice
Fiz a baliza
Parei entre os dois
E refleti
Se eu for para trás
Realizo-me
Se for para frente
Fico na mesma
Escolhas.
Que não quero fazer.
*poema escrito em 19/10/2010
21 de outubro de 2010
Nunca mais eu quero sentir você. O tempo todo, você sempre foi o maior vilão em minha vida. Você, sempre com seu sarcasmo e com sua mania de rir por último de mim...
Ah, eu não quero mais você ao meu lado. Tudo o que você me fez sentir todo esse tempo só me fez mal. Você não gosta de ninguém e só pensa em você.
Hoje eu não preciso mais de você. Então, afaste-se de mim, saia daqui, vá embora.
Eu não disse seu nome, nem seu sobrenome. Nem preciso dizer, todos sabem de quem eu falo. Cada um o chama de uma forma e o trata de uma maneira.
Para mim, você não existe e nem nome tem. Alguns o chamam de amor, outros de paixão... Mas eu o chamo de VILÃO.
*texto escrito em 19/10/2010
7 de outubro de 2010
O tudo e o nada.
O nada e o tudo.
O céu azul e a solidão
Refletem no pinheiro que agora é apenas um,
Apenas mais um.
E luta para sobreviver
Sem mais, sem ninguém,
Sem alguém.
Sozinho, saturado, soterrado.
E assim o pinheiro vive mais um dia.
De luta.
De dor.
De vida.
Essa é a vida de mais um pinheiro solitário.
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